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Sabia que você pode vender pratos e quitutes feitos com camarão fresco em qualquer época do ano e ainda pagar mais barato do que está costumado?
É verdade. Empresas que criam o crustáceo bem longe do mar fornecem dois terços de toda produção desse alimento no Brasil.
As condições climáticas no país favorecem esse tipo de negócio, inclusive fora do nordeste, a maior região produtora de camarão.
Veja, a partir de agora, porque a atual realidade do mercado nacional de pesca lhe ajuda a oferecer algo com alta qualidade e preço justo.
Donos de restaurantes podem oferecer camarão de alta qualidade e preço competitivo
Hoje em dia, não é preciso estar perto da praia para comprar camarão fresco, nem ficar dependente do produto congelado na época em que a pesca é proibida. Empresas especializadas no cultivo de camarão sempre têm o produto in natura e assim você pode oferecer o melhor para seus clientes.
Caso nunca tenha ouvido falar de tal oportunidade, ela vem do segmento de aquicultura. Trata-se da criação de crustáceos, como por exemplo, camarão e lagosta.
Esse mercado está aquecido e de acordo com os dados mais recentes da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão, o setor cresceu 18% em 2018.
Sua produção chegou a 77 mil toneladas e tais números dizem respeito só ao camarão marinho cultivado.
Tal ascensão se deve ao seu valor nutritivo e também ao sabor bem peculiar que possui. A culinária brasileira explora ao máximo o potencial desse ingrediente.
Aqui no país, o consumo médio anual de camarão por pessoa é de 500 gramas. Isso é pouco em comparação a demanda mundial, que chega a 1 quilo em 12 meses.
Ao contrário do que ocorre no segmento de peixes, o camarão de cultivo é a principal fonte de abastecimento do mercado nacional.
A Aqualuz Camarão é pioneira nesse tipo de cultivo no estado de São Paulo. Localizada em Taubaté, ela produz mais de dez toneladas por ano e vende camarão fresco durante os 12 meses a vários restaurantes do litoral paulista.
Mercados e restaurantes que compram camarões dos criadores certamente param de vender o produto congelado e isso faz toda a diferença no resultado final do preparo dos pratos que possuem essa iguaria.
Com a tendência de valorizar cada vez mais a qualidade do que vai à mesa, oferecer sempre produtos frescos é um bom caminho para o sucesso.
O segmento de peixes também é crescente e vale à pena investir nele
A elevada procura por alimentos saudáveis traz de fato oportunidades de negócios em todo o país.
Uma delas está no segmento de criação de peixes, pois as pessoas querem conservar a saúde.
Estatísticas da Associação Brasileira da Piscicultura, a Peixe BR, mostra que a demanda desses alimentos aumenta a cada ano no Brasil.
Vale à pena olhar com atenção para esse mercado em ascensão porque, agora, a correnteza parece estar mais a favor.
Segundo a FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – cada brasileiro consome 9,5 quilos de peixe por ano.
Isso é pouco porque a entidade recomenda que as pessoas comam 12 quilos de peixe. A média mundial está em 20 quilos anuais.
Dessa forma, existe espaço para o crescimento da procura. Não apenas por causa da necessidade nutricional, mas também tendo como base o consumo global.
A princípio, pode-se imaginar que só quem more no litoral possa abrir um negócio assim.
Isso já foi verdade no passado, hoje a realidade é diferente.
As oportunidades no setor podem ser aproveitadas até nas cidades longe do mar.
Isso porque a situação pesqueira no Brasil e no mundo chegou a um nível de exploração que exige alternativas mais sustentáveis de trabalho.
Os recursos biológicos vindos da pesca são renováveis, claro. Mas algumas espécies marinhas podem acabar se os limites da natureza forem desrespeitados.
A FAO revelou que 90% dos estoques pesqueiros estão sobrepescados ou na sua capacidade máxima de exploração.
Isso significa que a retirada de peixes está acima das cotas fixadas pelos órgãos ambientais.
Sem dúvida nenhuma, o problema é grave. O professor livre-docente da Unicamp Luiz Marques explica nesse artigo os detalhes da situação.
Enfim, é justamente na resolução desse impasse que está a oportunidade de negócios para quem mora longe do litoral.
O potencial do cultivo de peixes é pouco aproveitado
Vamos levar em consideração a atual conjuntura. O consumo mundial de peixe está em seu recorde histórico (20 quilos por pessoa ao ano) e mesmo assim a demanda por esse alimento ainda é crescente. Então, como dar conta do aumento esperado se o volume de pesca já está no limite?
O mercado também está em ascensão no Brasil, mesmo com a população comendo menos peixe em comparação ao resto do mundo. Uma das vantagens desse alimento é ter seu preço de venda menor que o da carne bovina.
De acordo com o anuário da Peixe BR, publicado no início de 2019, o mercado nacional cresceu 4,5% em 2018. A comparação é feita com o ano anterior.
Uma das saídas para minimizar o problema da pesca excessiva sem deixar de abastecer o mercado nacional está no aumento da produção de peixe de cultivo.
Trata-se de um tipo de negócio em que os peixes são mantidos em viveiros escavados no solo, em tanques-rede ou em sistemas de recirculação de água.
Há várias vantagens nessa escolha. A principal está na elevada qualidade do produto, pois o ambiente em que é criado segue rígidos padrões de controle.
O resultado de cumprir as exigências necessárias desse setor está tanto no aumento da produtividade, quanto na redução das chances de contaminação.
Outro chamariz para o peixe de cultivo é a maior facilidade para atender a crescente demanda. Tudo isso garante a elevada qualidade do que é oferecido ao mercado, inclusive no âmbito internacional.
Dessa forma, torna-se bem viável atender as exigências do setor e ainda preservar a natureza, pois esse método de trabalho ajuda inclusive a recuperar espécies em extinção.
Pandemia
O consumo de camarão já começa a voltar ao mesmo volume registrado antes da pandemia e isso se deve a abertura do comércio durante o segundo semestre de 2020. Quem revela esse panorama é a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O camarão de cativeiro tende a ganhar ainda mais a preferência das pessoas, pois no ambiente controlado há bem mais higiene do que no alto mar, que está repleto de metais pesados. Sendo assim, o consumo controlado acaba sendo mais saudável.