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Há vários tipos de diabetes e saber qual deles você tem é muito importante.
Apenas com o diagnóstico correto é possível definir o tratamento mais adequado a cada caso.
Às vezes, é necessário consultar até geneticista para descobrir exatamente qual a variação do diabetes.
Sendo assim, veja abaixo quais são os tipos de diabetes.
Diabetes Tipo 1 quase sempre surge ainda na infância
Surge porque o pâncreas deixa de produzir insulina ou não a desenvolve não quantidade adequada. Isso ocorre devido a um desequilíbrio no organismo, que destrói as células responsáveis pela geração do hormônio.
Ninguém sabe a causa exata desse problema, mesmo assim, os médicos acreditam que esteja ligado à origem genética ou doença autoimune. Diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens.
Pacientes com essa enfermidade têm elevada quantidade de açúcar no sangue e precisam aplicar injeção de insulina todos os dias para equilibrar o nível de glicose. Alimentação adequada e exercícios físicos fazem parte do tratamento.
Diabetes Tipo 2 aparece na fase adulta e é evitável
Pode se desenvolver a partir de um conjunto de fatores que inclui elevado estresse, maus hábitos alimentares, obesidade, sedentarismo e tabagismo. É mais comum surgir após os 40 anos, mas isso não é regra.
A diferença em comparação ao tipo 1 da doença está no fato de que o organismo até consegue produzir insulina, mas não a usa corretamente, causando elevação do nível de glicose no sangue. Não há sintomas no início da enfermidade.
O paciente não precisa tomar insulina e o tratamento passa obrigatoriamente pela reeducação alimentar. Qualquer pessoa com diabetes tipo 2 pode levar o dia a dia normalmente com qualidade de vida, desde que siga as orientações médicas.
Diabetes Gestacional precisa de bastante atenção
É diferente das demais porque surge durante a gravidez. A gestante não precisa se desesperar com tal situação porque os médicos sabem como lidar com tal situação e a doença geralmente desaparece após o parto.
Faz parte do tratamento realizar um pré-natal específico para essa condição de saúde e, em certos casos, algumas mulheres podem desenvolver Diabetes tipo 2 mesmo após o nascimento do bebê.
Ainda há risco de o bebê se tornar macrossômico, nascer de forma prematura ou desenvolver diabetes no decorrer da infância. Sendo assim, o diabetes gestacional interfere na saúde da mãe e do bebê.
Diabetes Lada tem características bastante especiais
Pouca gente conhece o Diabetes Lada (Diabetes Autoimune Latente do Adulto), que se trata de uma condição diferenciada da doença. De forma resumida, é uma combinação dos Diabetes Tipo 1 e 2.
Tal enfermidade ocorre por causa de uma reação autoimune, mesmo assim surge de forma lenta porque a redução da produção de insulina ocorre aos poucos. Essa característica a confunde com o Tipo 2 e portanto é mais comum em adultos mais velhos.
É muito importante obter o diagnóstico preciso para essa doença específica, pois em alguns casos é necessário fazer tratamento com insulina para retardar o avanço da enfermidade.
Diabetes MODY é muito rara e requer diagnóstico preciso
Diabetes MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young) é uma variedade bastante rara da doença e possui características diferentes das demais. Sua origem se deve a mutações genéticas ligadas às células betas do pâncreas.
Esses pacientes têm não apenas histórico de diabetes na família, como também herança genética de autossômico dominante, fato que representa 50% de chance de ter obtido a doença dos pais.
O tratamento, que pode incluir medicação oral ou insulina, depende da mutação genética de cada pessoa. Por isso, o diagnóstico deve ser feito tanto pelo endocrinologista, como por um geneticista, que avaliará o tipo de mutação existente no organismo.
Educação em diabetes é a principal atitude no tratamento
O Programa Diabetes, eu cuido, dirigido pela biomédica Alexandra Manfredini, continua em plena atividade e atende pacientes nas unidades de Taubaté e de Pindamonhangaba, ambas em São Paulo.
Enfim, entre os objetivos do programa está a manutenção de equipes multidisciplinares formadas por profissionais de saúde de várias especialidades. Dessa forma, Alexandra garante todo o apoio do tratamento de quem tem diabetes.
Quem participa do programa pode contar com os seguintes profissionais:
- Médicos
- Biomédicos
- Dentistas
- Psicólogos
- Nutricionistas
- Podólogos
- Fisioterapeutas
- Educadores físicos
- Culinaristas.
Os pacientes são divididos em grupos e os encontros semanais têm duração de seis meses. “É o período necessário para a pessoa saber tudo o que precisa sobre o tratamento”, afirma a biomédica, diretora do Programa.
Você conhecia todos os tipos de diabetes? Conte nas nossas redes sociais se você viu nesse texto alguma variedade dessa doença, que nunca havia ouvido falar antes.
