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A elevação da expectativa de vida tem contribuído para o aumento do número de casos de Alzheimer.
Os cientistas apontam a genética como uma das causas dessa doença, mas estão investigando outras possíveis origens.
Quanto mais informações surgem a respeito desse problema de saúde, melhores podem ser os tratamentos.
Doença chama a atenção e estimula pesquisa do tema
Casos de Alzheimer surgem cada vez mais não só na mídia, mas também entre conhecidos e até parentes. Essa doença é causada pela crescente degeneração das funções cerebrais ao longo do tempo e exige tratamento adequado. O paciente vai gradativamente perdendo a memória e outras funções cognitivas importantes no dia a dia. Veja mais informações sobre essa enfermidade e o que está sendo feito a respeito.
A Alzheimer´s Disease International (ADI) é a federação internacional de associações de Alzheimer e demência no mundo todo e mantém relações oficiais com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se da maior entidade do planeta sobre esse tema.
Em seu Relatório Mundial de Alzheimer 2022 (o site traduz esse conteúdo), a entidade fala sobre os serviços e as informações oferecidos ao paciente após o diagnóstico. De acordo com a publicação, “75% das pessoas com demência não são diagnosticadas globalmente. Acredita-se que essa taxa suba para 90% em alguns países de baixa e média renda”.
É exatamente o elevado número de casos de Alzheimer que chama a atenção da população. De acordo com a Alzheimer Association Brasil, mais de 1 milhão de pessoas no Brasil convivem com algum tipo de demência. A entidade estima que o número de pacientes ultrapasse os 44 milhões em todo o mundo.
Cientistas acreditam que o aumento do número de casos de Alzheimer esteja ligado ao envelhecimento da população e à melhoria dos exames utilizados na busca do diagnóstico. Infelizmente, ainda desconhecem as causas precisas dessa doença. A maioria deles acredita que tenha origem tanto na genética, quanto em fatores ambientais.
Descubra mais informações que os pesquisadores estão divulgando a respeito desse tema.
Outros motivos para aumento dos casos de Alzheimer
Além do avanço da idade e da genética, os estudos estão chegando a outras possíveis causas para o desenvolvimento do Alzheimer. Deficiência cognitiva, doenças cardiovasculares, poucos anos de estudo formal e traumatismo craniano fazem parte do que os cientistas veem como fatores de risco para a doença.
A Alzheimer Association Brasil relaciona o baixo nível de escolaridade ao reduzido número de conexões entre os neurônios. Essa característica cerebral limita a criação de novas rotas de comunicação entre os neurônios e tais caminhos serviriam de alternativa para minimizar o desenvolvimento ou a progressão de qualquer tipo de demência.
O maior problema do Alzheimer é não ter cura. Apesar disso, pesquisadores conseguiram desenvolver tratamentos para retardar a evolução da doença. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de preservar as funções cognitivas por meio de medicamentos.
Sem dúvida nenhuma, a situação do paciente e de seus cuidadores é difícil e delicada. Mesmo assim, é possível oferecer ambiente seguro, carinhoso e, também, um atendimento médico adequado a quem está doente. As pesquisas continuam sendo desenvolvidas com o objetivo de no mínimo melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
O Alzheimer não tem cura, mas as pesquisas nesse sentido estão avançadas e há uma luz no fim do túnel. Portanto, quanto mais a população se conscientizar das causas dessa doença e de como tratar os pacientes da melhor forma possível, mais fácil se torna enfrentar tal situação.
Mais informações e ajuda para o tratamento de familiares podem ser obtidas na Associação Brasileira de Alzheimer.
