A batalha contra o coronavírus está apenas no começo.
Especialistas do mundo inteiro discutem qual é a melhor forma de vencê-lo.
Até agora, existem apenas duas formas efetivas de evitar o pior: isolamento social e higienização de forma geral.
Por outro lado, a quarentena fez com que as pessoas olhassem mais para os próprios sentimentos e, em muitos casos, para a situação dos mais necessitados.
Mesmo com boas notícias, é preciso atenção porque o momento ainda é delicado. O pico da doença deve ocorrer nas duas próximas semanas.
Quanto menos a quarentena for levada a sério, mais estendido será o seu prazo. E pior ficará a situação econômica.
Veja por que furar a quarentena continua sendo arriscado.
O isolamento social é a melhor forma de se proteger
O coronavírus está matando mais pessoas do que se imaginava e seguir as orientações dos médicos é a única solução para reverter esse quadro. Veja como fazer sua parte.
O período de quarentena estabelecido com o objetivo de proteger a população resultou numa série de regras a serem seguidas tanto em casa quanto fora dela.
Tais recomendações foram criadas por médicos e profissionais de saúde.
Da mesma forma, as estratégias para o fim do isolamento social estão sendo analisadas a todo instante por pessoas que são autoridades no assunto.
Nunca foi tão importante ficar atento e seguir tais orientações visando a própria segurança.
Além disso, é preciso selecionar o que se vê porque o volume de informações que surge em todo o mundo é maior do que jamais registrado anteriormente.
Segundo o ex-CEO do Google, Erick Schmidt, a cada dois dias é criada uma quantidade de informação equivalente ao período que vai do início da história da humanidade até 2003.
É lógico que ter acesso a essas informações é positivo. Mesmo assim, o critério para escolher as devidas fontes deve ser bem rigoroso.
Isso sem falar de fake news. Elas chamam a atenção, se espalham como vírus e causam o mal por onde passam.
Seria desnecessário reforçar tudo isso se hoje em dia não houvesse um especialista em cada esquina.
Por causa do excesso de informação, muita gente se coloca como autoridade em saúde só porque descobriu algo na internet.
Pior do que isso, é ver diversas pessoas ouvindo “opiniões técnicas” de quem nunca trabalhou na área médica.
Alguém que sofre de enxaqueca deve dar mais valor ao que diz o neurologista ou o cabeleireiro?
Enquanto as pessoas seguirem orientações de quem tem especialização em pesquisa na internet ou fofoca, a população continuará correndo sérios riscos.
Uso da máscara reduz a chance de transmitir coronavírus
Infectologistas continuam afirmando que as principais medidas de prevenção para o coronavírus são o isolamento social e a higienização das mãos.
Ainda não há provas conclusivas de que a máscara impeça a contaminação. Mesmo assim, seu uso é importante porque reduz a chance de pessoas doentes transmitirem o vírus para quem está sadio.
E aí surge a pergunta óbvia: quem está contaminado pelo coronavírus?
A única certeza vem a partir do resultado do teste.
Como existem muitas pessoas sem nenhum sintoma ou com leves sinais iguais aos da gripe comum, elas podem transmitir a doença para amigos e familiares.
As partículas respiratórias vão para o ambiente das seguintes maneiras:
- Pela fala
- Com a tosse
- Por meio do espirro.
Quem usa a máscara, limita a propagação do vírus e isso faz muita diferença.
No começo da quarentena, pouca gente ia para a rua porque havia preocupação em relação ao que poderia acontecer.
As saídas eram só para ir ao mercado, à farmácia ou fazer algo bastante importante, inadiável.
Agora, o medo começa a ser substituído pelo desejado relaxamento emocional. Esta sensação de alívio é legítima e bem compreensível após as pessoas passarem semanas sem poder sair de casa.
O problema surge quando as pessoas saem para ir ao parque ou outro destino desnecessário perante as atuais circunstâncias.
Há inclusive quem esteja organizando rodas de samba e festas em casa.
Além da máscara, outra regra de prevenção em locais públicos é se manter, no mínimo, a um metro de distância das outras pessoas. Como é o clima nos churrascos e bailes funk?
Há inúmeros casos de quem tinha ótima saúde, foi negligente e morreu. Isso não quer dizer nada?
Novas regras podem surgir para tentar conter coronavírus
Ver a população rompendo a quarentena é preocupante. Não apenas por causa do elevado número de pessoas fazendo isso, mas também porque muitas estão saindo para rua sem máscara.
Ela é necessária para aumentar a segurança em relação à saúde. Sempre foi necessário usar cinto de segurança com o objetivo de reduzir as consequências dos acidentes de carro.
Usar o cinto se tornou obrigatório em todo o Brasil a partir da publicação do Código Nacional de Trânsito, em 1997. Na cidade de São Paulo, a lei existia desde 1994.
Antes dessa data, tal iniciativa preventiva ficava por conta da consciência de cada pessoa.
Devido à ignorância em relação aos reais riscos, à sensação de que nada tão grave jamais aconteceria e até por preguiça, eram raros os motoristas que usavam cinto.
O comportamento das pessoas mudou só depois de surgir uma lei que as obrigasse a se proteger sempre que estivessem dirigindo.
Um decreto municipal de Belo Horizonte (MG) tornou obrigatório, desde 22 de abril, o uso de máscara em todo espaço público. Outras cidades mineiras tendem a tomar a mesma decisão.
As lojas devem exibir cartazes informando o uso correto da máscara e o número de clientes permitidos ao mesmo tempo naquele local. A ideia é evitar aglomerações.
A fiscalização é feita pelos comerciantes. Caso as regras sejam descumpridas, eles podem perder o alvará de funcionamento.
Ninguém sabe se um dia será obrigatório usar máscara nos lugares públicos no Brasil, pelo menos por um tempo, nem quais serão as consequências da nova regra.
Tal norma pode vir para obrigar a população a se proteger, já que ela não tem se mostrado capaz de fazer isso sozinha.
Futuro em relação à saúde exigirá cuidados permanentes
O Brasil é famoso por ser um país em que certas “leis não pegam”. Na verdade, isso também ocorre em outros lugares, como você pode ver aqui.
O principal motivo se deve a leis bizarras, sem sentido e que servem só para beneficiar alguns grupos.
Um exemplo disso foi, em 1999, a obrigação de ter kit de segurança dentro do carro. Alegava-se que seria útil em caso de acidente.
Felizmente, tanto os profissionais em segurança no trânsito, como os médicos, provaram o quanto esse raciocínio não tinha a menor lógica.
Nenhuma vida seria salva por causa de um pequeno estojo de primeiros-socorros contendo gaze, atadura, tesoura e algodão. A lei foi revogada no mesmo ano.
O princípio por trás do uso da máscara é bem diferente. Ela reduz a chance de contágio do coronavírus e, isso sim, pode salvar vidas. Razão pela qual é recomendada pelos profissionais de saúde do mundo inteiro.
Ninguém sabe quando a situação do país voltará ao que era próxima do normal. Quanto mais a população ficar fora de casa, menor será a chance de recuperação da saúde e da economia.
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